terça-feira, 15 de setembro de 2009

Maria Eduarda - De 14 de agosto

Para quem não sabe ainda, aqui na barriguinha mora a Maria Eduarda, agora com 18 semanas. Deve estar pesando uns 200g... pouco mais que uma maçã rechonchuda. Lembro, antes de mais nada, que ela não é meu bebê, mas NOSSO bebê, meu e do Edu...rs
Sábado passado fiz alguma coisa estranha quando estava jogada no sofá e algo saiu do lugar, minha coluna lombar gritou feio. Nervo ciático. Passei uma semana entre gemidos (literalmente). Sentar-me era quase impossível. Em pé ou deitada era menos pior. Um dos dias declarei que não ia esbarrar o corpo na cama e passei o dia em pé arrumando livros e papéis. Ontem antes de ir dormir fiz alguma coisa estranha no sofá e algo entrou no lugar. Hoje sinto apenas um resquício de onde existia a dor, como quando batemos a perna e fica meio roxo. Estou sentada, enfim.
Com essa de estar dolorida, também andei meio irritada e irritável. Fiquei pensando em minha cachorra que até os dois anos de idade foi um doce. Então emprenhou dos 9 cachorrinhos e seu humor começou a modificar. Ficou mais alerta. Não leva desaforos de outras cadelas nem de cães com fungadas suspeitas e mostra os dentes sem o menor pudor. Não me sinto e não sou ranzinza como a Miguelita (acho que ela já é uma senhorinha), mas ando mais “ligada”. Minhas amigas mães dizem que ficamos mais protetoras. Deve ser isso... lembrem-se, aliás, que minha barriga é o centro do universo...
Só sei que nessa semana de passar o dia meio deitada, comecei a sentir mais nitidamente coisas estranhas na barriga. Como são sensações inéditas, deve ser a pimpolha se exercitando. O médico disse que se a esticássemos, teria por volta de 20 cm. Da última vez que a vi, estava encolhida como uma muçulmana, dormindo. Então cutucamos até ela acordar, e ela se espreguiçou. Linda.
Agora quando me deito de barriga para cima tenho uma montanhinha entre os dois ossinhos do quadril. Parei de deitar de barriga para baixo no domingo passado, me senti amassando algo.
Das arrumações da casa, já separei um nicho da estante, o mais baixo, para os livrinhos dela. Já temos alguns. Também penduramos em seu quarto um quadro bordado a lã, com uma linda paisagem, naïf, feito pela vó do Eduardo (podemos ver ali a cordilheira, com neve).

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