Maria empurrou seu prato de comida quase completo: “não quer”. “Sair.”
Tirei-a de seu cadeirão e sentei-me novamente: “Subir, colo”.
“Filha, a mamãe está comendo um papá. Olha aqui o papá no prato. Quando eu acabar carrego você.”
Conformou-se. Deu as costas e desapareceu. Uns barulhos depois ela reaparece, carregando pela barriga um sapo quase de seu tamanho. Um esforço aqui, outro ali: sentou o sapo no cadeirão. A perna do sapo enroscou, papai ajudou. Seguíamos comendo e observando a cena, um tanto surpreendidos com a desenvoltura nos cuidados do sapo (que fique claro, não é qualquer sapo, é o querido Sapo “Cululu”).
Passou o cinto por uma das pernas do bicho, procurou a outra ponta e atou: o sapo não escaparia assim tão facilmente. Pegou o prato de comida que rejeitara, pôs na frente do sapo. Pegou a colher: pôs na frente do sapo. Pegou a água.
Pensei que ela deixaria tudo ali, a comida, a água e o sapo com sua própria sorte.
Arrastou uma cadeira, sentou-se solenemente frente a frente com o bichinho e pegou um tomate com a colher, levando a sua boca de pelúcia: “Tomate! Mhhhhhh”. “Batata! Mhhhh”. “Papazinho?” “Toma água!”
A cena seguiu-se. Lá pelas tantas pediu um babador.
Fui sentar-me no sofá, ela veio sentar-se do meu lado. Minutos depois fui recolher o prato de comida e ela choramingou. Sentamos novamente no sofá, agora acompanhadas do bicho verde e do prato de comida. Ela comeu tudo, sempre depois de um bocado pro faminto sapo. Ambos escovaram os dentes, brincaram um tantinho e foram dormir, na mesma cama.
Tirei-a de seu cadeirão e sentei-me novamente: “Subir, colo”.
“Filha, a mamãe está comendo um papá. Olha aqui o papá no prato. Quando eu acabar carrego você.”
Conformou-se. Deu as costas e desapareceu. Uns barulhos depois ela reaparece, carregando pela barriga um sapo quase de seu tamanho. Um esforço aqui, outro ali: sentou o sapo no cadeirão. A perna do sapo enroscou, papai ajudou. Seguíamos comendo e observando a cena, um tanto surpreendidos com a desenvoltura nos cuidados do sapo (que fique claro, não é qualquer sapo, é o querido Sapo “Cululu”).
Passou o cinto por uma das pernas do bicho, procurou a outra ponta e atou: o sapo não escaparia assim tão facilmente. Pegou o prato de comida que rejeitara, pôs na frente do sapo. Pegou a colher: pôs na frente do sapo. Pegou a água.
Pensei que ela deixaria tudo ali, a comida, a água e o sapo com sua própria sorte.
Arrastou uma cadeira, sentou-se solenemente frente a frente com o bichinho e pegou um tomate com a colher, levando a sua boca de pelúcia: “Tomate! Mhhhhhh”. “Batata! Mhhhh”. “Papazinho?” “Toma água!”
A cena seguiu-se. Lá pelas tantas pediu um babador.
Fui sentar-me no sofá, ela veio sentar-se do meu lado. Minutos depois fui recolher o prato de comida e ela choramingou. Sentamos novamente no sofá, agora acompanhadas do bicho verde e do prato de comida. Ela comeu tudo, sempre depois de um bocado pro faminto sapo. Ambos escovaram os dentes, brincaram um tantinho e foram dormir, na mesma cama.